1.
Contexto no qual foi escrito o Evangelho de Marcos
§ Provavelmente foi o primeiro dos evangelhos a ser escrito. Por volta do
ano 70 D.C.
§ Parece que foi escrito na Síria.
§ Em 64 DC os cristãos tinham sofrido uma das primeiras grandes
perseguições. Houve negação da fé (14,71), traição (14,10,45) ou fuga (14,50) e
até dispersão (14,27).
§ Em 67 houve a rebelião judaica contra a ocupação romana da palestina.
Muitos cristãos refletiam sobre a possibilidade de aderir à rebelião.
§ Acontecem dificuldades porque muitos apóstolos já haviam morrido e novas
lideranças estavam à frente da comunidade.
§ Surgem os que querem voltar para a comunidade depois de tê-la
abandonado. Os de fora questionam o Jesus condenado. Poderia ser ele o messias?
§ O Evangelho nos ajuda a pensar que as dificuldades sempre existirão, mas
tudo pode ser resolvido e compreendido no seguimento de Jesus.
2.
Quem é Jesus? Ele é:
§ O Cristo (1,1;1,41)
§ Filho do Homem (8,31.38;9,9)
§ Filho de Deus (1,1;1,11;8,38;9,7;15,39)
§ Messias (1,1;8,29)
§ O mistério de Jesus não pode ser compreendido apenas
com uma profissão de fé, é preciso viver em conformidade com Ele e segui-lo
pelo caminho.
3.
Quem são os discípulos de Jesus
§ O seguimento de Jesus é o destaque em Marcos.
§ A primeira e a última coisa que Jesus faz é chamar
discípulos.
§ No convívio com Jesus, estes judeus aprendem a se
assemelhar a Ele.
§ O compromisso do Reino é ficar com Jesus.
§ A manifestação de Jesus é o anúncio do Reino que
aproxima Deus dos homens, Ele é essa proximidade.
§ No começo parecem viver uma comunidade modelo, mas ao
longo do caminho vão encontroando seus obstáculos: não entendem as parábolas
(Mc4,13;7,18), não tem fé em Jesus (4,40), não sabem quem é Jesus (4,41),
expulsavam demônios antes e depois não mais (6,13), querem o monopólio de Jesus
(9,38), brigam entre si pelo poder (9,34;10,35-36.41), afastam as crianças,
etc.
§ Conclusão: os discípulos não compreendem nem Jesus nem
o Reino.
4.
Conclusão
Marcos apresenta um
itinerário formativo percorrido pelos discípulos que não o conhece
profundamente. Jesus não rompe come eles, ao contrário insiste para que não
desanimem e depositem sua confiança naquele que de fato sustenta a existência
de cada um.
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